O Circuito Cultura Viva segue com sua programação itinerante em Roraima e, nesta quinta-feira, 1º de maio, realiza a terceira fase, desta vez, na Comunidade Warao a Janoko, localizada na Zona Rural do município de Cantá. A atividade faz parte da Meta de Articulação e Mobilização do Plano de Trabalho do Pontão de Cultura em Roraima e integra as ações do Ponto de Cultura Anarriê Amazônia.
Com o objetivo de promover o intercâmbio e fortalecer a atuação em rede entre os Pontos de Cultura que compõem o Comitê Gestor do Pontão, o Circuito chega à comunidade com uma programação voltada à valorização da cultura popular e à inclusão sociocultural.

De acordo com Mário Moura, representante do Ponto de Cultura Anarriê Amazônia e integrante do Comitê Gestor, o circuito é uma ferramenta poderosa de transformação.
“O trabalho do Pontão e do nosso ponto é de suma importância para nossas comunidades, mostrando que a cultura popular é uma ferramenta de transformação dos seres humanos, onde fazemos um trabalho muito prazeroso com os jovens, com as crianças, com os adultos e com os idosos, e isso não tem preço.”
Mais sobre a programação:
A abertura do Circuito ocorre às 15h30 e contará com falas de boas-vindas do Tuxaua Biasy Pinto, anfitrião da comunidade, além de representantes do Ponto e da Coordenação do Pontão, como Tayla Moura, Mário Moura e Beatriz Brooks. Haverá ainda um momento sobre a Política Cultura Viva e Atuação em Rede, apresentado por Catarina Ribeiro, Coordenadora da Meta Articulação e Mobilização.
A programação artística inclui música regional com o Agente Cultura Viva Thales Moura, oficinas de customização de trajes juninos e danças brasileiras, além das apresentações do Grupo Cultural Dajsaakarükon Kari’ña e do espetáculo Papilon, produzido pelo próprio Ponto de Cultura Anarriê Amazônia.
Para Mário Moura, a iniciativa fortalece a inclusão e dá visibilidade à diversidade:
“Essa iniciativa, ela contribui positivamente na vida das pessoas, porque nós levamos a alegria, nós levamos o respeito, nós levamos a inclusão, nós levamos a música, a dança, e isso é impagável. O nosso grupo tem um casal de deficientes surdo-mudos, temos autistas, indígenas e LGBTQIA+, e isso é inclusão, é o que nós fazemos.”
O destaque do ponto é a valorização das manifestações culturais da região, em especial as juninas:
“O Ponto de Cultura Anarriê Amazônia da Escola Forrozão, vem trazendo uma programação bem diversificada, com música regional, oficina de customização, uma oficina de danças diversas de todos os ritmos possíveis que nós apreciamos na nossa região o. E carro-chefe, que é a quadrilha junina, uma apresentação de no máximo 20 minutos, só pra gente sentir como vai ser o ano de 2025.
O encerramento do circuito será marcado por um momento de conversa, celebração e despedida com a comunidade.
Por Fernanda Brito.